9 Competências para ser um Web Developer de Sucesso

Publicado em 14 dezembro 2021

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A programação é uma das áreas profissionais com mais procura e que melhores salários oferece em Portugal e no mundo. Apesar de, como se percebe, o universo da programação ser apelativo, para que alguém se torne um Web Developer de sucesso e poder usufruir dos altos salários praticados na área, terá necessariamente que dominar várias competências básicas, o que poderá não ser fácil sem uma formação adequada.

Neste ponto, quem quer aprender programação tem duas hipóteses: frequentar um curso de programação no ensino superior ou inscrever-se num curso de Web Developer disponibilizado por uma escola especializada e certificada no domínio da programação.


Ser um Web Developer de Sucesso na Wild Code School

Se a primeira hipótese pode ser uma excelente opção para quem é estudante pelo tempo que exige, já para quem procura uma mudança de carreira, a segunda assume-se como a mais certeira.

É aqui que entra a Wild Code School, escola que oferece cursos de programação online e presencial (em Lisboa) que prepara os alunos para integrarem empresas e projetos na área do digital.

Por exemplo, no curso de programação em Lisboa, o aluno usufrui na Wild Code School não só de professores que são, simultaneamente, Lead Developers nos client-projects, como de uma vasta gama de recursos entre os quais se contam a plataforma de e-learning Odyssey que não só ajuda a complementar o ensino em sala de aula, como envia os CV's dos alunos para a sua rede de empresas parceiras e dando-lhes a oportunidade de beneficiarem, regularmente, de ofertas exclusivas de emprego e estágios.

Ao longo deste curso de Web Developer (em Lisboa de forma presencial ou online), os formandos irão obter as competências necessárias a que se transforme em profissionais de excelência na área da programação. Que competências são essas? É o que vamos ver de seguida.


Web Developer de Sucesso – 9 Competências a desenvolver

1. HTML/CSS

É fácil ligar a Internet e abrirmos os nossos sites favoritos, mas o que muitas pessoas podem não saber é que isso só é possível graças ao HTML (HyperText Markup Language) e ao CSS (Cascading Style Sheets).

Quer o HTML, quer o CSS são linguagens de programação constituídas por caracteres que, ordenados de certa maneira, podem ser lidos pelo sistema do seu computador, smartphone ou tablet para apresentar as páginas na web. 

Na prática, enquanto o HTML cria a base da página, o CSS atua no desenvolvimento da cor, das fontes e do layout, mas o domínio das duas é condição sine qua non para se tornar num Web Developer de sucesso.


2. JavaScript

O Javascript é uma das linguagens básicas para o desenvolvimento de uma página web que, por exemplo, permite a interação entre um utilizador de Internet e uma animação presente numa das suas páginas.

Assim, um site pode apresentar um bom design, cores harmonizadas, fontes padronizadas e nenhum problema na codificação HTML, mas se não apresentar nenhum tipo de efeito, vídeos ou animações, elementos da responsabilidade do Javascript, irá perder funcionalidade e navegabilidade. 

Isto é, o domínio do Javascript é essencial para acrescentar “vida” a uma página web.


3. SQL

É essencial dominar as linguagens HTML, CSS e Javascript, mas para que esta última funcione existe uma outra ferramenta que o Web Developer deve conhecer: o SQL.

Ferramenta responsável por armazenar os dados de atualização do conteúdo do Java, o SQL permite, por exemplo, que quando alguém compra num site de e-commerce possa aceder à lista de tudo o que já adicionou ao seu carrinho. 

Assim, na prática, o SQL é um banco de dados que armazena as informações que cada utilizador deixa na página web que visita.


4. NoSQL

Ainda que o seu domínio não seja obrigatório para que se transforme num Web Developer de sucesso, a procura por programadores com conhecimento de NoSQL é alta, o que torna o conhecimento desta ferramenta um plus em qualquer candidatura de emprego.

Apesar de ser uma ferramenta semelhante ao SQL, uma vez que também tem por função armazenar dados, o NoSQL é utilizado, sobretudo, quando a estrutura dos dados muda constantemente e é necessária uma maior plasticidade.


5. Pré-Processamento CSS

O CSS, de que já falamos anteriormente, apresenta algumas limitações no âmbito da determinação de variáveis, funções e cálculos que podem tonar o processo de criação um pouco mais trabalhoso e obrigar um programador a ter que reescrever o código sempre que necessite de fazer alguma alteração.

A solução para essas limitações passa por utilizar ferramentas de pré-processamento CSS, como o LESS, o Sass ou o Stylus, onde basta escrever o código na linguagem da ferramenta e ela convertê-lo-á para CSS.

Desta forma, quando o programador precisar de mudar a cor da fonte de todos os menus, não irá precisar de modificar todos os locais onde utilizou essa linguagem, pois basta que altere a linguagem na ferramenta e esta alterará automaticamente as partes necessárias de uma só vez.


6. Sistema de controlo de versão

Quando, depois de todo o trabalho de codificação HTML, CSS e JavaScript feito, um programador se depara com algum erro, a solução passa, normalmente, pela utilização de um sistema de controlo de versão.

Ainda que refazer todo o trabalho não seja a mais agradável das tarefas, com a utilização de um controlo de versão esse trabalho fica mais facilitado, uma vez que esta ferramenta ajuda o programador a rastrear e controlar as alterações do código-fonte permitindo-lhe regressar a versões anteriores sem estragar o que já foi feito.


7. Design responsivo

Conhecer as técnicas que tornam o design/layout de uma página web responsiva e saber implementá-las é imprescindível para se transformar num Web Developer de sucesso, especialmente numa era em que cada vez mais pessoas utiliza os seus smartphones para aceder à Internet levando os sites a terem que otimizar o seu layout para estes dispositivos móveis.


8. Testes

Tal como um cozinheiro deve provar os seus cozinhados antes de os levar para a mesa, um bom Web Developer deve testar exaustivamente o seu código em busca de bugs/erros para que o produto final saia perfeito. 

Mais do que uma competência, testar é um hábito que deve ser cultivado independentemente do seu nível de conhecimento. 

Entre as formas de testar os processos de desenvolvimento web encontram-se, por exemplo, os testes funcionais, que analisam aplicações específicas do site, e os testes de unidade, focados apenas numa parte do código.


9. JSON ou XML

O HTML é uma boa ferramenta para formatar os dados que serão apresentados num navegador, mas quando esses dados precisam de ser enviados para uma aplicação (app), é necessário utilizar outro formato.

Os dois mais populares são o XML (eXtensible Markup Language) e o JSON (JavaScript Object Notation), formatos que foram criados para facilitar o envio de dados entre aplicações.